
Em Portugal,
"The Brave One" chamar-se-á
"A Estranha Em Mim". Esta pirosa tradução parece-me mais adequada a um daqueles telefilmes sentimentalões e manipulativos, nunca a um filme protagonizado por
Jodie Foster (por muito que tente espelhar a reviravolta vivida pela personagem dela). Estreia nas salas nacionais a 18 de Outubro.
6 comentários:
Em Portugal parece que há toda uma escola de maus tradutores de títulos de filmes. O deste é mau, sem dúvida, mas o que bateu no fundo foi o do "Lost in Translation" por "O Amor é um Lugar Estranho" :P
eu n quero ser do contra...mas até gosto bastante do título lol
Em alemão é parecido: "A Estranha em Ti". Na minha opinião, acho que os autores do filme tem alguns títulos alternativos que sejam mais fáceis de traduzir.
Há piores, deixa lá... lol!
A pior tradução que eu já vi foi... em itália, claro está! Eternal sunshine of the spotless mind foi traduzido para "si mi lasci ti cancello", qualquer coisa como "se me deixas apago-te"... blargh!!
Pelos comments que me antecedem já percebo que isto não é especialidade portuguesa, mas também é coisa que de vez em quando me vai irritando. Bem podiam muitas vezes manter os títulos na língua original, ou sempre que possível (desde que não seja uma qualquer expressão...) fazer uma tradução à letra em vez de se porem a inventar.
Não conheço bem o conteúdo do filme que mostras, mas parece-me até uma boa frase. Se se adequa ou não ao filme, isso já é outra conversa... o problema nesta coisa das traduções está exactamente no critério que norteia a tradução. É bom que o título se apresente na sua forma original, de modo a ser o mais fiel possível à intenção do autor, mas também é necessário traduzir porque as pessoas que não conhecem a língua em que o título está escrito também têm direito a poder compreender a mensagem. E quanto ao título em si? Temos que ver o que se entende por tradução à letra. A tradução só é fiel se NÃO traduzirmos todas as palavras que compõem o título, mas sim se conseguirmos encontrar as palavras que noutra língua possuem os mesmos singificados. E é apenas isto. A palavra vale por aquilo que transporta, pela mensagem que veicula, e não por apresentar vocábulos mais compridos ou menos compridos. Portanto, daquilo que se escreve, pouco ou nada interessa desde que se mantenha fiel à intenção original, que é, na verdade, a causa de toda a linguagem.
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