Lei das Doações Familiares

Ok, esta é completamente ridícula! A actual lei regula que no caso das doações entre pais e filhos, num mínimo de €500, é-se obrigado a declarar ao fisco tal acção (quer a doação seja em formato de cheque, transferência bancária ou "dinheiro vivo"). Então mas, em que medida, é que isto ajuda ao tão popular objectivo de redução da burocracia, política essa sistematicamente referenciada pelo nosso governo?!? Ao que parece, o papel que se preenche relativamente à doação familiar nem sequer é tido em grande conta (palavras de um advogado). A multa, essa, dependendo do grau de parentesco, pode ir de €100 a €2500. Reveja-se a lei, por favor...

Gen X

Acho que nem tão cedo a chamada Geração X vai ganhar consciência. E é pena constatar isso, já que, actualmente, dispomos de tantos conhecimentos e recursos para fazer a diferença. Este conceito de Gen X surgiu na década de 90, para designar a camada jovem assaltada pela apatia, completamente iludida pela sua cultura hedonista e sem grande ética profissional. Cá em Portugal também foi designada de Geração Rasca, se bem que, a certa altura, esse termo se tenha desvirtuado bastante e rotulado todos os jovens como sendo moralmente corruptos e responsáveis pela falência moral. Exageros à parte, estou a puxar este tema porque, ultimamente, têm circulado as famosas piadas àcerca da prestação dos políticos na sociedade portuguesa. O que me incomoda um pouco é que para construir ou dizer as piadas, uma grande parte opina fortemente e entra no jogo, seja na conversa entre amigos ou na circulação de mails; no que toca a cumprir o direito e dever de expressar o seu voto político, zeros. Acho que está na altura da Geração X alterar as suas coordenadas, condição sine qua non para a evolução social, política,... e para que possa revelar todo o seu potencial.

Coca Cola Zero

Ora cá está mais um esplêndido anúncio da Coca Cola. Revisitando o universo do filme West Side Story (que se centrava na luta entre gangs rivais nas ruas, lutas essas em forma de dança), a marca lança o seu novo produto Zero Sugar. No spot, o gang de vermelho representa a Coca Cola Tradicional; o gang de negro, a recente edição sem açúcar. Confrontos acontecem, até que no final o red gang apercebe-se que a Coca Cola Zero Sugar mantém o típico sabor do produto tradicional. Tudo termina em estado de paz.

Vera Drake + Emma

Esta semana a RTP1 está em alta no que toca a cinema! Hoje, por volta das 23h10 é exibido o Vera Drake, a história de uma mulher (Imelda Staunton, nomeada ao Óscar de Melhor Actriz)que, na Londres dos anos 50, ajuda raparigas a interromper a sua gravidez. Até ao dia em que as coisas não correm muito bem... Logo de seguida, passa o excelente Emma, que vi há uns bons anos na RTP2 e que conta com a participação de uma luminosa Gwyneth Paltrow, Toni Collette e Ewan McGregor, entre outros. Trata-se da adaptação da obra de Jane Austen, em que a Emma do título (Gwyneth) se dedica à arte do Cupido. Enfim, adivinha-se um bom serão!

A cura está no céu!

Just Like Heaven...

Como Água para Chocolate

Este foi o filme de ontem à noite. É uma obra deliciosa, não só pela gastronomia que é representada no filme, mas acima de tudo pela forma poética como a comida e as emoções se conjugam tão perfeitamente, criando uma narrativa despretensiosa e comovente. Realizado em 1992, por Alfonso Arau, este filme foi nomeado para o Globo de Ouro de Melhor Filme em Língua Estrangeira. Um portento!

Livro da Semana: Mayombe

Há algum tempo que estava curioso para ler este romance do angolano Pepetela, publicado em 1980. Agora que a obra já voltou a casa, não há desculpas!

É impressão minha ou o álbum dos The Sounds, "Dying To Say This To You" é absolutamente fabuloso? Aqui tudo é a abrir e a vocalista é uma bela mistura entre a garra da Sandra Nasic e a coolness da Debbie Harry, como se diz por aí. "Painted by numbers" , "Queen of Apology" e "Tony the Beat" são mesmo viciantes. Isto só dá vontade de sing along o tempo todo. Uma verdadeira surpresa...

Down Day

Porque é que aos Domingos os telejornais decidem exibir reportagens ultra depressivas? Hoje, na TVI, é o caso de irmãs gémeas separadas há já algum tempo. Na SIC, creio que é a história de um menino que está a ficar cego. Independentemente da qualidade dos projectos, a verdade é que o Domingo é aquele dia em que queremos saber de tudo menos de tristezas. Eu pelo menos sou assim.

Foi o filme de Domingo à tarde. E é muito bom!

Música mesmo mesmo muito má!

1) Lost Without You, Robin Thicke
2) Girlfriend, Avril Lavigne
3) Qué hiciste, Jennifer Lopez
4) Love Today, Mika
5) Keep your hands off my girl, Good Charlotte


Quem dá mais?

What happens in Vegas...

Amanhã, a tarde e más horas (2h10), na Rtp1, é exibida essa deliciosa bizarria "Fear and Loathing in Las Vegas", de Terry Gilliam. O filme, baseado na obra de Hunter S. Thompson apresenta Johnny Depp e Benicio Del Toro (um jornalista e o seu advogado, respectivamente) em busca do American Dream, ambos num maravilhoso overacting e drogados até mais não! Depois, aparecem os cameos (Cameron Diaz, Lyle Lovett, Christina Ricci e um albino Tobey Maguire). Este filme é uma autêntica trip, mas no fundo consegue ser uma bela homenagem ao espírito e à exuberância dos 70's . Pena é a hora a que é exibido...





"Ela está a tirar um mestrado em Barbra Streisand". Genial!!!

Há quanto tempo não ouvia isto...

Journey, "Don't Stop Believing": Eu sei que é dos 80's, pode até ser piroso, mas não quero saber!

TOP 15 Filmes Depressivos

1. Schindler's List
2. Requiem for a Dream
3. Dancer in the Dark
4. La Stanza del Figlio
5. Breaking the Waves
6. 21 Grams
7. The Hours
8. Leaving Las Vegas
9. The Shawshank Redemption
10. The Bridges of Madison County
11. Magnolia
12. In the Bedroom
13. House of Sand and Fog
14. Thelma and Louise
15. Million Dollar Baby + The Virgin Suicides

Diário Fedorento

Mas o que se passa com o jornal DN? Justifica-se que uma não notícia/fait divers tenha um destaque tão grande como aquela que se vê na edição de hoje: "Gato Fedorento copiou genérico". Vem lá, bem escarrapachado no centro da capa. Ainda por cima os Gato sempre assumiram essa paródia ao vídeo e à canção francesa dos tempos do ye ye. Toda esta polémica começou no universo dos blogs (por supostos fãs dos Gato, vejam lá a coisa) e custa-me que um jornal tão bom, porque o é, dê tanta atenção a tamanho disparate! Estou a sentir as sombras de um 24 Horas a apoderarem-se do DN. E é pena.

Qualquer dia a casa vai abaixo

A não perder, este Sábado, na sessão de cinema da RTP2, a excelente pérola do cinema italiano dos anos 70 "Feios, Porcos e Maus", de Ettore Scola. Imperdível!

Do tempo da outra senhora... "Killer Klowns From Outer Space"

Orá cá está o filme série zzzzzzz que muitos de nós vimos em pequenos. Já tenho falado deste filme com muitos amigos e parece que toda a gente o viu. Trata-se de um grupo de palhaços assassinos que semeia o caos numa pequena comunidade. É mau, mau, mau, mas quando eramos miúdos isto era mesmo muito divertido!

Protection, Massive Attack

Aqui vos deixo com um belo monumento dos Massive Attack (integralmente rodado num único shot). A canção, linda de morrer, conta com a participação da vocalista dos Everything But The Girl. Para acompanhar o mau tempo que faz lá fora...

Money, money, money, money... MONEY!

Mete-me nojo que as pessoas desçam tão baixo para ganhar dinheiro. Então não é que a polícia judiciária recebe cerca de 50 chamadas diárias de pessoas que afirmam ter pistas àcerca do paradeiro de Madeleine!? Tudo para conseguirem a tão desejada recompensa. Mas o pessoal está todo parvo ou faz-se? Isto é sórdido, sórdido, sórdido.

Chutos e Pontapés

Tenho de ser sincero: mete-me muita, muita confusão as provocações entre os adeptos de futebol. Uma coisa é comemorar as vitórias, estar orgulhoso do bom desempenho da equipa e do seu treinador; outra, é fomentar rivalidades a alto nível e cantarolar (?) agressões verbais que não lembram ao Diabo. Mas atenção: isto aplica-se a todos os clubes! Mas, verdade seja dita, as imagens que passaram ontem na TV em horário nobre (e que deveriam ter sido cuidadosamente filtradas), são de uma violência brutal e não deveriam ser exibidas assim tão gratuitamente. É que, infelizmente, as reacções humanas muitas vezes extrapolam do campo do futebol para o campo das relações sociais, sendo que nestas últimas podem surgir confrontos perigosos pelo facto de existirem adeptos de diferentes clubes. E isto diz muito sobre as fragilidades das relações entre indivíduos.

Grindhouse

Parece-me que vamos ter aqui uma boa homenagem ao cinema chunga americano. Só espero é que a parte realizada por Robert Rodriguez seja bem melhor do que o sofrível Sin City!

Creamfields

Esqueci-me de dizer que tenho de arranjar forma de mostrar à organização do Creamfields a minha total indignação. Lá vai um mail... amanhã talvez...

Shitfields

Ok, o Creamfields foi péssimo, péssimo, péssimo! Tenho pena de dizer isto assim, mas é a mais pura das verdades. No que diz respeito à actuação das bandas, não tenho nada a apontar. As suas qualidades são inegáveis. Em relação à organização do evento, tudo foi um CAOS!!!!! Estou mesmo muito frustrado com a incompetência demonstrada neste festival. Como já se sabe, houve uma afluência de 33 mil pessoas. Resultado: para entrar no Parque tivemos que esperar 2h00 numa fila de quilómetros (sabe-se lá porquê, houve atraso na abertura dos portões, apanhámos imenso sol e a vistoria das malas foi completamente ridícula); já lá dentro, havia apenas 3 "barraquinhas" de comida para toda aquela enchente!!! Já dá para imaginar o tamanho das filas (tive mais de 45 minutos para comprar um hamburguer ranhoso do KFC e 2 garrafas de Coca Cola quente, que nada tinham a ver com a imagem do copo cheio de gelo que a barraquita apresentava); mais de 30 minutos de fila para ir às casas de banho, que também existiam em reduzido número; os espaços Olá Love 2 Dance Giant Sphere, Olá Love 2 Dance Isla e o Super Bock Silent Club eram RIDICULAMENTE diminutos para o volume de pessoas (formaram-se filas intermináveis, em que não havia qualquer tipo de controlo dos "fura filas" e que, passadas mais de 2h00, não se tinha andado mais que 5 metros); outras pequenas barracas especializadas em bebidas até vendiam as típicas sandes triangulares, mas rapidamente se esgotaram, tal era a pouca paciência do pessoal para esperar nas filas do KFC e afins.



Depois, houve a arrogância do "segurança" do Olá Love 2 Dance Giant Sphere, que não acreditou que estávamos na fila há 2h00 (dizia que era impossível). O problema é que as multidões entravam na dita plataforma, mas não saiam tão cedo e, quanto aos fura filas, realmente enervaram e não ajudaram à fluidez da coisa.





Quanto aos concertos, Placebo e Prodigy estiveram muito bem, como seria de esperar, mas já sabemos que a banda de Brian Molko não é muito afável. A saber: não cumpriram a hora e meia de espectáculo e terminaram sem qualquer tipo de despedida. Estávamos à espera da próxima música, quando surgem os técnicos a preparar o palco para os Prodigy. Cheira-me que os Placebo não gostaram muito deste espectáculo,...





Em suma, tenho a noção de que não me diverti (e muita gente também se queixou disto) porque perderam-se imensas horas em filas, a mais estúpida coisa envolvia filas enormes! À saída, uma rapariga até comentou para um segurança: "Será que também temos de esperar 1h30 para sair do recinto?". Não visitei nenhuma das "maravilhosas" plataformas (e acredito que só 1/4 do público o tenha feito), passei muito frio e fome. Sei que dito assim dá alguma vontade de rir,mas lá estava mesmo furioso. Enfim, um completo desastre!!!!!!!!!!





Se houver próxima edição, não contem comigo se faz favor!

Às Sextas dá-me para isto

The Cure: Uns dos Deuses da música... Acho que está tudo dito!

Honda Civic

Os anúncios a automóveis nem sempre são brilhantes, quanto mais originais, mas este realmente só pode ser um dos melhores dos últimos tempos!

Circo de Feras

Não sou fã de touradas. Não tenho nada contra quem gosta de touradas. Detesto é que o sofrimento de um animal sirva de entretenimento para um público sedento de matança. Acho alguma piada ao confronto "mano a mano" entre toureiros e touros, quando se trata das pegas. Tudo o que vá para além disso choca-me bastante. Não posso concordar com as opiniões que dizem "se não gostas de touradas, és contra a cultura portuguesa e só podes ser vegetariano então!" ou a típica "és um intelectualóide". Ponto 1: custa-me que a cultura portuguesa seja assim reduzida a um espectáculo tão vil e insensível (que eu saiba, Portugal já evoluiu bastante nos últimos tempos e o nosso povo é bem capaz de melhor); Ponto 2: infelizmente, a maior parte dos seres humanos baseiam a sua alimentação na carne, mas isso não significa que se faça uma festa por se comer um animal (eu, pelo menos, não tenho orgulho nisso e sei que muitos também não). Estava a seguir o "Opinião Pública", na SIC Notícias, sobre a manifestação anti-tourada, quando um telespectador dá a sua (estúpida) opinião que lhe custa que hajam pessoas anti- touradas quando há casos de crianças desaparecidas e essas pessoas não fazem nada! WHAT THE FUCK?????? O que é que isto quer dizer?! Nem quero debruçar-me muito sobre isto, só para não me chatear... Acho, sinceramente, que as touradas merecem uma revisão/reflexão profunda! Urgentemente!

EHEHEHEH!!!!

E que tal um makeover para a TVI?

É praticamente impossível acompanhar a brilhante série "Nip/Tuck" na TVI! A mudança constante de horário é uma armadilha das grandes para os fiéis seguidores. E é pena, porque a série merecia muito melhor. Aliás, é dos poucos programas bons que essa estação tem para oferecer...

Memórias de Natal

Este é tão nostálgico que até arrepia!!!

Olha quem ela é!!!

Poucos se lembram, mas esta foi das primeiras rampas de lançamento da sexy Charlize Theron.

Um dos melhores anúncios de sempre (e tão simples!)

Comfortably Numb

Tanta celeuma que a campanha das Novas Oportunidades gerou! É tão engraçado reparar como as pessoas se ofendem tão facilmente por umas coisas (cujo objectivo, neste caso, é despertar consciências), quando por outro lado, muitas vezes, perpetuam comportamentos inacreditáveis (e nós sabemos como é o nosso povo quando quer!). É a tal teoria do puritanismo, que fica sempre bem (?), quando na prática ninguém a leva a sério. Acho que é necessário um pouco de polémica nestas campanhas, para o acordar desta monotonia social e deste comodismo tão tipicamente português.

"Puff" Diddy

Acabadinho de passar pelo canal MCM, lá dou com um novo vídeo do P. Diddy. Está comprovado: o homem não sabe nem nunca saberá cantar!Nunca percebi a razão de todo o seu estatuto, porque creio que a carreira dele não é merecedora do sucesso que tem. Além do mais, precisa sempre de alguém (leia-se mulher) para fazer duetos e assim "salvar" as suas canções. Elas é que se esforçam para que aquilo ainda tenha uma sonoridade minimamente decente! Overrated é a expressão ideal para este singular caso!!!

Desta água nunca beberei!!!

Cometi o erro de experimentar o novo Sumol com sabor a Morangos. Adoro o tradicional Sumol de Ananás (que é viciante) e sou daquele tipo de pessoas que experimenta as novidades no mercado dos refrigerantes e das águas. Pois, desta vez a experiência não foi muito gratificante... é que nem bem fresco aquilo se safa! É apenas uma água com sabor a morangos podres e um toque a remédio dos maus. Uma palavra: intragável!

TOP 10 Filmes Sobrevalorizados

1) Gato Preto, Gato Branco
2) Mystic River
3) Fargo
4) Matrix
5) Janela Indiscreta
6) Chocolate
7) A Paixão de Shakespeare
8) Sideways
9) Beleza Americana
10) Gladiador + Chicago

Vida Interrompida

O Governo pretende reduzir o apoio ao arrendamento jovem, quer em termos de valor, quer de duração. Este projecto está agora a aguardar resposta do Ministério das Finanças. Segundo esta lei, o subsídio passa de 75% da renda para um máximo de 50% e mínimo de 7.5%. Estamos a ir no bom caminho, sem dúvida! Independência é termo que não se deve encontrar no nosso léxico... É sabido que até já se encontram casas "em saldo", por mais estranho que o conceito possa ser, mas dificilmente a camada jovem poderá assumir um passo tão importante, já que a precariedade do emprego é uma realidade constrangedora e a entrada nos quadros das empresas pode demorar anos ou até nunca se concretizar. A isto junta-se o facto de que, por exemplo, para se pedir um empréstimo de €5000 a qualquer instituição financeira, é necessário que essa pessoa esteja efectiva no seu local de trabalho... Urghh!!! E todos sabemos que, actualmente, não existem empregos para toda a vida, como outrora.

Recentemente, surgiu um estudo que iguala Portugal e Itália, em termos de jovens entre os 24/35 anos que ainda vivem na casa dos pais. Pudera, desalojados é que não é solução! Há que se ter em mente que muitas vezes não é por opção, é porque não há alternativa à vista...

Nostalgia Day

Onde é que andam as borboletas que, na nossa infância, surgiam nesta altura do ano? Isto há coisas que não se explicam. Até havia quem fizesse colecção, o que sempre me fez muita confusão.

Onde é que andam os grilos, insuportáveis bichos que cantarolavam a noite toda?

Onde andam os vendedores ambulantes de gelados, que costumavam passar pela minha rua e tinham clientes fiéis (se bem que todos numa faixa etária bem reduzida)?

Onde? Onde? Onde?

Apocalypse Now Redux

A não perder, amanhã à noite, na Rtp1, um dos filmes que melhor retrata as agruras da Guerra e toda a estupidez que a envolve. Para a história ficou a frase de Robert Duvall: " I love the smell of napalm in the morning".Foi realizado por Francis Ford Coppola, nos idos de 79 e conta no elenco com o Martin Sheen, Marlon Brando e Laurence Fishburne, entre outros. Em suma, um filme sufocante (na temática e estética) e, literalmente, uma descida aos infernos.

Profusão da Pseudo - Filosofia (ou Pseuso, Pseudo Filosofia)

Vou relembrar os loucos tempos em que eu e os meus compinchas (Smiri e Angel in Hell) criávamos um texto sem sentido, só pela ligação de palavras:

"As nossas mentes na sociedade contemporânea exacerbam os códigos das delimitações cognitivas enquanto produto de uma hipérbole socialmente afecta através da consciência da materialização subjectiva e adjacente aos efeitos da alienação e introspecção adquirida por via de um processo rarefeito, conjugado com as múltiplas coordenadas psico - neurológicas."

Tenho dito...

Top 10 Woody Allen

1) Manhattan (1979)

2) Annie Hall (1977)

3) Crimes And Misdemeanors - Crimes e Escapadelas (1989)

4) Hannah And Her Sisters - Hannah e as suas Irmãs (1986)

5) Interiors - Intimidades (1978)

6) Radio Days - Os Dias da Rádio (1987)



7) Everyone Says I Love You - Toda a Gente diz que te Amo (1996)

8) Match Point (2005)

9) The Purple Rose Of Cairo - A Rosa Púrpura do Cairo (1985)

10) Deconstructing Harry - As Faces de Harry (1997)

Volta, estás perdoada!!!

Já aí circula o novo projecto de Bjork " Volta". Estou bastante curioso, devido às boas críticas que já li e à própria designação que a artista fez do seu trabalho (tudo o que envolva a palavra pagão fascina-me). A editora já fez crer que espera que este seja o maior sucesso comercial da carreira da Bjork, mas calma... vamos esperar para ver. Aliás, todos sabemos que, apesar da qualidade da sua música, ela não é mainstream. As contribuições também despertam bastante o interesse (Timbaland, Antony, Brian Chippendale, entre outros), portanto isto promete!

Woman on the Top

Sarkozy em França; Alberto João Jardim na Madeira. Nenhum dos resultados me satisfez, mas também, ultimamente ando muito desiludido com o universo da política. Eu e muita gente, claro! Quando é que uma mulher chega ao poder, ao estilo de Geena Davis em "Commander in Chief"?! Isso sim seria idílico!

Favourite Worst Nightmare, Arctic Monkeys

A ouvir durante esta semana, religiosamente. Só espero que não venham cá nos próximos tempos, porque agora estou em contenção de custos. Agora e durante uma boa temporada, creio eu...

The Interpreter - A Intérprete (2005)

Teoria Da Conspiração

Filmes como este "A Intérprete" , de Sydney Pollack, são raros nos dias que correm. Trata-se de um sofisticado thriller político, reminiscente do período clássico americano dos anos 70, com duas belas interpretações de Nicole Kidman e Sean Penn. A história circunda uma bela intérprete das Nações Unidas, Silvia Broome, que se depara com uma conspiração que visa assassinar um controverso presidente de um país africano. Ela escuta esses planos em plena Assembleia-Geral e, repentinamente, torna-se um alvo a abater. A única pessoa que a poderá ajudar é um atormentado inspector policial, mas mesmo ele tem algumas reservas quanto à inocência e ao percurso pessoal de Silvia. "A Intérprete" é um excelente exemplo da arte do storytelling e resulta num exercício formal extremamente competente e elegante (não seria de esperar outro resultado vindo de Pollack, que conhece bem as "técnicas" por detrás deste género). A narrativa prima por nuances muito depressivas e de desencanto, não só referentes à história individual dos seus protagonistas, mas também à verificação das inúmeras manobras de diversão que ocorrem no mundo da política (onde o poder da palavra/diálogo já não é, por si só, suficiente para a cooperação e harmonia entre os Estados). É precisamente neste ponto que reside a mais valia do filme: mais do que as sequências ditas de acção, o que ganha relevância em "A Intérprete" são os confrontos verbais, que conseguem ser fulcrais e comoventes. É um facto que este género de filme não é muito apelativo à camada mais jovem (infelizmente...), mas quem aprecia minimamente a união do thriller intenso com a política global não sairá de todo defraudado. É o tipo de entretenimento inteligente, que tem capacidade de envolver o espectador e ao mesmo tempo dar que pensar. Aplauda-se acima de tudo a decisão de um não-envolvimento romântico entre as personagens principais, pois isso trairia o espírito da obra e cairia no mais comum dos clichés. Assim, o que se ganha é um filme com uma imensa maturidade e com a sensibilidade suficiente para realizar uma radiografia honesta à realidade de diversas áreas da sociedade actual.

Classificação: 4/5

A Voz do Cidadão

Tenho de admitir que sou fã do programa "A Voz do Cidadão", do Provedor Paquete de Oliveira, transmitido na RTP1. Acho importante que se debatam os conteúdos e seus horários na televisão pública. E ao que parece é um programa com alguma audiência. Admiro o facto de não se ter medo de pôr o dedo na ferida e de se dar voz aos cidadãos menos satisfeitos. A viragem para as novas tecnologias - telemóveis, internet- para expressar esse descontentamento reflecte essa verdadeira ânsia de tornar o canal do Estado cada vez melhor. Parabéns RTP!

Tim Robbins, "The Player" (1992)

"Can we talk about something other than Hollywood for a change? We're educated people".

The Who?????????

Eles vêm cá e eu não os vou ver! Lá tenho de me contentar com o seu superlativo álbum "Who's Next", essa pedra mais que preciosa.

Ouvi ontem o álbum "Standing In The Way Of Control", dos The Gossip. A verdade é que gostei muito. A vocalista tem uma excelente voz, sexy até dizer chega; tem qualquer coisa de Diva, no bom sentido da palavra. As faixas "Jealous Girls" e "Listen Up" são uma tentação. Definitivamente abriram-me o apetite para os ver no SBSR...

Portugal Dos Pequeninos

Actualmente, tudo parece destinado para os mais pequenos: o Marketing, a Ficção Nacional, os Eventos, ... Mas a verdade é que os maiores consumidores são os adultos! Acho que este deve ser um dos melhores golpes dos últimos tempos. Na tv, por exemplo, as séries juvenis têm audiências brutais: sejamos sinceros, como é óbvio não são só os petizes e os adolescentes que as assistem. Aliás, a população nacional é essencialmente adulta e não temos assim tantos jovens. Outro caso flagrante é o da Publicidade, em especial aquele anúncio sobre a reciclagem, em que se ouve o testemunho das crianças e uma música lamechas em "pano de fundo". Eu até acho que esse anúncio está bem feito... não fosse o facto de que não se dirige para as outras crianças, mas sim para os seus pais e avós! Sim, parece que a única forma de chamar a atenção dos "grandes" é recorrer a mecanismos infantis e simplistas. Só assim as empresas obtêm lucros, audiências e tudo o que esteja relacionado com a consciência social poderá ter alguns adeptos. Este panorama é bastante depressivo, mas também muito descritivo da mentalidade reinante em Portugal: imaturidade e mediocridade. Mas isto também é só a minha opinião...

Welcome to the House of Fun...

Esta 6ª à noite, na Rtp1, é exibido o mais que perfeito "Shining", de Stanley Kubrick. Já o vi 1000 vezes, mas nunca cansa. A obra-prima do terror psicológico. A ver religiosamente...

P.S.: O imaginário deste filme é tão poderoso, que tem sido copiado vezes sem conta para o mundo dos videoclips.

A Letra do Dia

"Raindrops keep falling on my head
But that doesn’t mean my eyes will soon be turnin’ red
Crying’s not for me
Cause I’m never gonna stop the rain by complainin’
Because I’m free
Nothing’s worrying me".

Leaving Las Vegas - Morrer em Las Vegas (1995)

Até Ao Limite...

"Morrer em Las Vegas" é decididamente uma das pérolas de culto dos anos 90! Este poderoso filme segue o percurso de auto-destruição de um argumentista alcoólico, que decide ir para Las Vegas para beber até morrer. Ele chama-se Ben e já não tem mesmo nada a perder na sua vida desregrada. Já na Cidade do Pecado, trava contacto com uma jovem prostituta, Sera, e entre ambos estabelece-se uma atípica relação de respeito e partilha, em que cada um promete não interferir na vida do outro. "Morrer em Las Vegas" é um drama brutal que confirma o quão bom actor Nicolas Cage pode ser quando é bem dirigido e quando tem realmente um papel para desempenhar. Quanto a Elisabeth Shue, nunca a vimos tão vulnerável e despojada; tenho muita pena que ela nunca mais tenha encontrado um papel desta dimensão e profundidade, porque é de facto uma grande actriz. A banda sonora, quase toda a cargo de Sting, apenas vem realçar a melancolia e auxiliar no desenrolar da própria narrativa. Nunca a luminosa Las Vegas foi captada de forma tão crua, como um local de seres perdidos que deambulam sem nenhum tipo de esperança numa possível redenção. O estilo de realização de Mike Figgis é soberbo e inquietante ao caminhar entre o melodrama e a reportagem ficcionada, trazendo a incómoda sensação de realismo e solidão ao de cima. Os diálogos são revestidos de uma franqueza tal que acabam por ferir algumas das susceptibilidades do espectador e fincar pé nas paredes da memória. Nicolas Cage acabou por ganhar o Óscar de Melhor Actor com este espantoso desempenho e Elisabeth Shue só não levou o prémio para casa porque nesse ano competiu com Susan Sarandon. Juntos, formam neste filme inesquecível um dos mais belos pares do cinema contemporâneo!

Classificação: 5/5